quinta-feira, 22 de abril de 2010

Síntese Palestra: Tecnologia na Educação

Nesse dia 14 de abril de 2010, participei de uma palestra com o tema Tecnologia na Educação, com o Mestre em Educação pela UFPE, Assis Leão. Ocorreu no Centro de Treinamento João XXIII, Palmares-PE. Oferecido com pela Editora Moderna em conjunto com a Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul. Achei muito importante alguns pontos. Por isso resolvi postá-los.

A principio teve a compreensão do conceito de tecnologia como conjunto de conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao planejamento, a construção e a utilização do conhecimento. Ela não é algo novo, mas estava presente desde a pré-história, pois é um processo que depende do homem. Quando o homem inventou a primeira ferramenta, feita de pedra e osso, era para aquela época uma nova tecnologia.

A tecnologia apenas se intensificou nos dias atuais e as pessoas cada vez mais mostram estarem muitos dependentes, invertendo assim os papéis. Essa revolução atual modifica até mesmo a estrutura e costumes da sociedade, invadindo os lares e cada indivíduo.

Dentro do contexto educacional há uma estrutura paradoxal, onde existem enormes exigências e são oferecidos poucos recursos. O professor precisa se atualizar e ensinar a partir da forma padronizada (tradicional), mas também utilizar, entender e repassar o entendimento de novas formas e assim construir junto com os alunos uma aprendizagem. Não que o educador, saia utilizando todos novos softwares, máquinas, mas o mesmo deve procurar criticar e ver se é útil dentro de sua metodologia.

O acesso a informática ainda é muito baixo, principalmente para as classes menos favorecidas. Outro problema é que na internet existem muito lixos, marketing e nem sempre as informações são confiáveis. O professor em meio a tudo isso deve se colocar como mediador, mostrando e instruindo os alunos.

Muitos professores dizem está inteiramente integrados as novas tecnologias, usam em suas aulas notebooks, data show, mas essas máquinas não são capazes de fazer sozinha a aula ser diferente, não adianta utilizá-las, se não é feito um novo método de aula. Acaba, portanto, sendo a mesma aula “cansativa e chata dada pelo quadro e giz”.

O professor é um facilitador, onde com colaboração ativa de seus alunos, utilizam de pensamentos críticos, interpretando e interagindo com os conhecimentos de forma que a aprendizagem possa ser acessada sem limites.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Tiradentes, Índios. Herois Nacionais?

Nesses dias 19 e 21 de abril estaremos comemorando o dia do índio e o dia de Tiradentes. Enquanto os índios muitas vezes nem são lembrados, Tiradentes tornou-se um herói nacional e a data de sua morte feriado nacional.
Esse ano também comemorará, em 22 de abril, os 510 anos de descobrimento do Brasil, fato esse que despreza a habitação indígena que existiam de fato nesta terra, não se pode dizer que o Brasil apenas existiu ao ser descoberto por europeus e iniciar a destruição cultural dos índios. Não seria também os índios humanos, os donos desta terra ou usaram o termo de descobrimento e de civilizar aqueles habitantes para disfarçar a invasão.
Desprezando sua língua e identidade cultural, impuseram-lhe o nome de índio, destruíram seus costumes, os catequizaram e exploraram as riquezas. Quem não aceitasse era morto, defendendo o direito a liberdade.
Tempos passaram, e esses europeus continuavam a explorar o Brasil, surge a Inconfidência Mineira que defendia a libertação de Portugal, mas somente para um pequeno grupo. Traídos por um dos integrantes, o movimento foi destruído e os participantes julgados.
Joaquim José da Silva Xavier, por ser de classe baixa, assume toda responsabilidade pela Inconfidência. Condenado a morte, tornou-se protagonista de um espetáculo para intimidar a população e no final Tiradentes foi decapitado e esquartejado.
É certo que Tiradentes defendia um Brasil livre, mas um Brasil para ricos, era o mesmo Brasil apenas sem portugueses, e por isso tornou-se herói nacional e patrono da independência civil. O Brasil continuaria e continua sendo o país da escravidão, das desigualdades sociais e da alienação de pensamentos e direitos.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Família, Amizade, Diálogos e Conflitos...


A família é a base da formação social de cada indivíduo, “se viver isolado é impossível”, por que então que a convivência com as pessoas criam tantos conflitos? Acredito que cada ser muitas vezes precisa ser incentivado ao convívio social, precisam ser compreendidos e ao errar que não venha o castigo ou a exclusão, mas sim o diálogo.
Infelizmente, o conflito familiar é uma cena cotidiana em nossas vidas, e é fruto dessa falta de diálogo. A prova disso são as discussões entre vizinhos, a briga entre amigo, a exclusão social, pior ainda, quando a discussão transforma-se em conflitos físicos, como são os casos da guerra. E o que a família tem com isso, é que dela saem os valores éticos e morais.
Enquanto, pensa-se apenas em festas, e o álcool assume o papel da família, percebe-se que a sociedade precisa rever seus valores. Coloca-se em questão o estudo da sociedade e tentar perguntar se realmente existe amizade ou apenas interesses. Eu acredito na amizade e no diálogo, pois eles são ferramentas necessárias para construção de uma trégua humana.
Os pais são responsáveis pelo primeiro passo, mas ao contrário, cada vez mais se impõem ao máximo, não abrem espaço ao diálogo e colocam a questão de sempre estarem certo, existem até frases que dizem que os pais sempre tem razão. Se isso é verdade então vamos aplaudir os pais que vivem bêbados e que promovem o trabalho infantil; as mães que abandonam seus filhos; os inúmeros casos de abortos. Realmente, nem sempre os pais têm razão, não que eles estejam errados sempre, mas há a necessidade extrema do diálogo.
Esses conflitos nem sempre se dá entre pais e filhos, mas também entre irmãos, há uma certa política dentro de cada casa que favorece um ou dois indivíduos, e os seres menos favorecidos se revoltam e buscam também uma melhor atenção; na verdade muitos dos filhos não conseguem e não querem dividir a atenção do pai com ninguém, mesmo que ele seja o próprio irmão; querem ser o tirano da casa e que os outros sejam submetidos a ele.
É preciso dá um basta a isso tudo, para que realmente a família possa ser chamada de família e a casa possa ser realmente chamada de lar. Por enquanto, viveremos na utopia de que tudo vai melhorar que isso não acontece na nossa casa. A essas pessoas apenas digo, a vida não é um sonho!