terça-feira, 8 de julho de 2014

Continuar torcendo pelo Brasil.

Não torcer pelo Brasil na Copa Mundial de Futebol é “não ser brasileiro”. Amar a Pátria está intrisicamente ligado a acompanhar a Paixão Nacional e vestir a camisa e balançar a bandeira a cada gol marcado.
Nas derrotas das outras seleções, aplaudimos ou vaiamos, e afirmamos existirão outras copas, mas em nossa derrota parecemos perder a esperança e a confiança que temos pelo futebol brasileiro.
Deveríamos ao contrário, perceber que o futebol evoluiu e está mais difundido, e com essa difusão, adquirimos o respeito de termos o futebol pentacampeão. Somos o “país do futebol”,  mesmo que isso nos traga também algumas estatísticas tristes, na saúde e educação.
Portanto, é melhor não ter essa paixão desenfreada pelo futebol e ser em primeiro momento chamado de “não-brasileiro”, do que em vista de uma derrota queimar a Bandeira Nacional, dizer que o time não presta.
Ah, os que digam, que o resultado da copa irá mudar o cenário da política brasileira, e se isso realmente acontecer é porque mostra que nos preocupamos mais com futebol do que com Política, Educação, Saúde, Economia.
Mesmo não acompanhado a Copa tão de perto, guardarei como recordação as lágrimas dos jogadores colombianos, tristes e aplaudidos. Sei que não sairam derrotados, mas sim vitoriosos. E ao regressarem para casa foram recebidos como heróis pelo seu povo.

Por fim, acredito firmemente que ser brasileiro, não está vinculado as Vitórias da Seleção Brasileira de Futebol. É também momento de refletirmos: O Futebol evoluiu, e estamos investindo em nossos atletas para que acompanhem essa evolução; Será que não podemos ser o país da Educação, da Saúde, e de diversos outros esportes que precisam da valorização dos brasileiros e de investimentos?

sábado, 28 de junho de 2014

O que o Nordeste tem de Melhor?

Motivado pela última “brincadeira” apresentada na mídia a respeito do Nordeste Brasileiro. Temos o dever, não somente como nordestinos, assim como humanos de reapresentar a todos, o respeito à humanidade que a pouco está sendo perdida.
Refletindo melhor, tais afirmações e insultos nos fazem pensar:
Não somos apenas destinos turísticos com belíssimas paisagens; não somos apenas o frevo (patrimônio imaterial da humanidade); não somos apenas grandes escritores do cenário literário brasileiro; não somos apenas uma culinária variada; não somos a maior festa popular do planeta; não somos o maior cajueiro do mundo; não somos grandes nomes da música brasileira. Afinal, não somos nada. Nem sequer brasileiro.
Felizmente, somos um povo guerreiro, que soube combater as invasões coloniais. Estamos em todos os lugares, contribuindo com o desenvolvimento; Somos candangos, somos soldados da borracha; somos os sem-moradias e criadores das favelas em seus grandes centros urbanos.
Diante disso tudo, apenas o que temos de melhor somos nós mesmos. Nós que sabemos conviver com as adversidades e preconceitos de cada dia. Sabemos até hoje lidar com as explorações, fomos condicionados a isso, talvez não lembres que fomos os primeiros a ser colonizados.
 Por fim, todas essas palavras são um nada diante da grande poesia dos nordestinos Bráulio Tavares e Ivanildo Vilanova, apresentada ao mundo pela voz de Elba Ramalho.
É hora de deixar os profissionais falarem:

NORDESTE INDEPENDENTE
(Imagine o Brasil)

(Ivanildo Vilanova e Bráulio Tavares)

Já que existe no Sul este conceito
que o Nordeste é ruim, seco e ingrato,
já que existe a separação de fato
é preciso torná-la de direito.
Quando um dia qualquer isso for feito
todos dois vão lucrar imensamente
começando uma vida diferente
da que a gente até hoje tem vivido:
imagine o Brasil ser dividido
e o Nordeste ficar independente.

Dividindo a partir de Salvador
o Nordeste seria outro país:
vigoroso, leal, rico e feliz,
sem dever a ninguém no exterior.
Jangadeiro seria o senador
o cassaco de roça era o suplente
cantador de viola o presidente
e o vaqueiro era o líder do partido.
Imagine o Brasil ser dividido
e o Nordeste ficar independente.

Em Recife o distrito industrial
o idioma ia ser "nordestinense”
a bandeira de renda cearense
“Asa Branca" era o hino nacional
o folheto era o símbolo oficial
a moeda, o tostão de antigamente
Conselheiro seria o Inconfidente
Lampião o herói inesquecido:
imagine o Brasil ser dividido
e o Nordeste ficar independente.

O Brasil ia ter de importar
do Nordeste algodão, cana, caju,
carnaúba, laranja, babaçu,
abacaxi e o sal de cozinhar.
O arroz e o agave do lugar
a cebola, o petróleo, o aguardente;
o Nordeste é auto-suficiente
nosso lucro seria garantido
imagine o Brasil ser dividido
e o Nordeste ficar independente.

Se isso aí se tornar realidade
e alguém do Brasil nos visitar
neste nosso país vai encontrar
confiança, respeito e amizade
tem o pão repartido na metade
tem o prato na mesa, a cama quente:
brasileiro será irmão da gente
venha cá, que será bem recebido...
imagine o Brasil ser dividido
e o Nordeste ficar independente.

Eu não quero com isso que vocês
imaginem que eu tento ser grosseiro
pois se lembrem que o povo brasileiro
é amigo do povo português.
Se um dia a separação se fez
todos dois se respeitam no presente
se isso aí já deu certo antigamente
nesse exemplo concreto e conhecido,
imagine o Brasil ser dividido
e o Nordeste ficar independente.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Boas ou Más Musicas?

Basta apenas falarmos em música que logo percebemos a grande diversidade de gêneros, ritmos. Olhando por esse lado, até que tudo parece bem, mas basta falarmos ou encontrarmos ritmos ou gêneros que não gostamos para que os verdadeiros duelos aconteçam.
Ah, eu não gosto de funk! Ah, Rock é coisa de satânicos! Reggae não presta! Ah, Brega é muito brega! Quantas interjeições que se tornam tão presentes em nosso cotidiano. Começando a minha explanação gostaria somente expressar o que considero como certo. Se não concordares com o que falo, apenas lhe digo: É um direito seu.
Voltando ao assunto, fico imaginando se o mundo não evoluísse ou passasse por transformações, o que seria de nós. Ao mesmo tempo em que defendemos a tecnologia e a globalização, criticamos as variações musicais em que estamos ou somos “obrigados” a conviver. Não é porque não gosto de um gênero, que me garante que não vou escutá-lo, pois para sua (in)felicidade, seu vizinho pode lhe proporcionar estas audições.  
O fato é que em todo processo artístico, sempre a humanidade proporcionou estas grandes batalhas. Basta lembrarmos do surgimento do Modernismo, com a Semana de Arte Moderna, em que a sociedade ficou chocada com textos que rompiam com a métrica e estilos presentes. Na época, como hoje, tiveram os que destetaram, outros que defenderam. E como resultado, tivemos o surgimento de excelentes autores, pintores, músicos. Sobrevivermos ao modernismo e chegamos, enfim ao Mundo Contemporâneo.
Prezados leitores e leitoras, hoje falamos muito sobre o respeito ao próximo, acredito que isso inclui seus gostos musicais. Existe sim, hoje, um preconceito a respeito dos ritmos, estilos e gêneros surgidos ou desenvolvidos nas regiões periféricas de nossas cidades. Esses muitas vezes falam apenas de cenas e desejos cotidianos de muitos, outros apenas caem no gosto por repetirem uma única palavra em um ritmo cadenciado ou não (o que esperar, se o gosto e investimento em educação e cultura ainda são básicos), e em nossa correria não termos tempo de apreciarmos a letra; outros ainda, colocam o sexo e o mundo erótico como enfoque, assim também em toda época houve músicas tradicionais e populares que expuseram esses temas.

O certo, é que tudo isso mostra que a HUMANIDADE ESTÁ VIVA, e essa vitalidade proporciona a variedade, ou não nos orgulhamos de ser um país com uma diversidade de culturas. Basta escutarmos e perceberemos que a música é feita de silêncios e Sons; de Harmonia e também porque não dizer de Desarmonia (o que falar do Frevo, uma “crítica as marchas”). Não pretendo convencer ninguém a mudar seus gostos musicais, nem eu quero mudar o meu. Mas é urgente, um consenso entre saber o que gosto e respeitar os que os outros gostam. Se os outros não compreendem isso em ambientes públicos, o jeito é aproveitarmos das tecnologias e termos sempre por perto um fone de ouvido.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Pequenos Comentários sobre A Travessia

Iniciei a leitura do Livro A TRAVESSIA do autor William P. Young, como muitos comprei este por causa do grande sucesso que foi o livro A Cabana. O texto continua com o mesmo estilo, e apesar de anunciar que não é continuação de A Cabana, infelizmente, a história se repete. De início o autor logo apresenta o personagem principal, como no outro, cheio de problemas e descrente em Deus. Dando continuidade, ele tem sua experiência ou encontro e mais uma vez, Jesus, Espírito Santo são personificados. A alma continua a ser comparada com um lugar que precisa ser preservado.

Difícil mesmo é ter que ler críticas aos filósofos gregos e medievais, em sua frustrada tentativa de explicar a Trindade Santa. Contudo, espero que durante o decorrer da leitura, o autor possa me proporcionar surpresas e não somente uma releitura de  A Cabana.
Leiam o livro e comentem!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Texto de Formatura



Caríssimos,
Estamos tão acostumados em escutar que a Matemática é para poucos, e ao escolhermos o Curso de Licenciatura em Matemática fomos considerados loucos ou por alguns como superiores. Observamos inertes, a sociedade afirmar: a matemática é exata, nunca muda, pois tudo já está pronto. E por vezes acreditamos ser essa a verdade, não dando a oportunidade de nós mesmos e dos nossos alunos a redescobrir e a reinventar a arte dos cálculos. Atualmente, como professores nos deparamos com o grande desafio de desmistificar muitas ideologias, temos a missão de anunciar que a MATEMÁTICA É PARA TODOS.
Durante todo nosso curso encontramos enormes dificuldades, fizemos e refizemos exercícios, erramos muito a ponto de quando chegar ao resultado certo, duvidar se realmente estava certo. Com essas tentativas crescemos e evoluímos, aprendemos e merecemos (infelizmente, nem todos) conquistar o título de professor.
Dedico essa conquista a Deus, a Virgem Maria, a Santo Antônio, aos meus pais e amigos, aos professores que tive a honra de ser seu aluno e que faço questão de citá-los: A Dione Rabêlo por me fazer apaixonar pela educação; A Márcia Elizabete por tão bem me preparar na elaboração de trabalhos acadêmicos; Também a Adriana Flávia, Zoriane e ao professor Darlan Moutinho; Agradeço ainda a Alan Gustavo que não apenas me ensinou Desenho Geométrico e Matrizes, assim como a realizar uma apresentação excelente; Por fim não posso esquecer-me do Professor Edval que tão bem introduziu-me no Cálculo Diferencial e Integral.
A colação de grau não foi a mesma sem a presença de Gilmara Hermínio, minha amiga que demorará mais um pouco para receber esse título. Aos meus verdadeiros amigos que foram outorgados juntamente comigo (Vanessa, Jéssica, Mikhail, Sílvio e Geisiane que nunca lembra de mim em suas citações) a esses desejo felicidades e ainda digo: Continuem evoluindo, e sejam os melhores no que fazem, lembrem-se sempre que não são notas ou títulos que fazem os verdadeiros professores.
Por fim, não poderia esquecer a frase de Charles Darwin que bem exemplifica o nosso futuro: “O matemático é um cego numa sala escura, procurando por um gato preto que não está lá”.
A todos citados meus agradecimentos. Felicidades, paz, luz e conquistas no ano que se inicia.

Sérgio Luís da Silva
Graduado em Matemática pela Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul – FAMASUL