Pouco se sabe desse grandioso amante e observador da natureza, pois nenhuma das suas obras sobreviveu. Supõe que o mesmo que era mercador, até torna-se rico para poder dedica-se totalmente ao estudo. Foi o fundador da escola jônica, que estudava a origem do universo e outros temas filosóficos. Teve influência em sua vida de diversos povos ao qual conheceu em suas viagens, sendo de importante destaque os egípcios (patrono da geometria), realizando lá alguns trabalhos como a medida exata da pirâmide, a partir da observação da sombra da pirâmide, uma noção da semelhança de triângulos.
No campo da astronomia, foi o primeiro a prever um eclipse solar em 585 a.C. além de dar uma explicação lógica para a ocorrência desse fenômeno.
Em filosofia percebe-se que afirmar que a arché, principio de todas as coisas, era a água e também afirma que todas as coisas estão cheias de deuses, ou seja, todas as coisas possuíam alma.
Foi um dos primeiros a demonstrar a utilização da ciência para o cotidiano do homem, utilizando seus conhecimentos, segundo conta Aristóteles, foi capaz de prever uma excepcional colheita de azeitonas, alugou a maioria das destilarias de azeite de Mileto e ganhou um bom dinheiro com a safra.
Sendo verdade ou mito, podemos afirmar que foi considerado pelo oráculo de Delfos o primeiro dos setes sábios da antiguidade. Além disso, Tales torna-se importante a medida que temos o início do caráter investigativo da ciência, ao mesmo tempo em que no mundo mitológico abre-se espaço para a razão, uma explicação lógica do que é o homem.
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