A
INTERFERÊNCIA DA MONOCULTURA DA CANA DE AÇÚCAR NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA
EDUCAÇÃO NA ZONA DA MATA SUL DE PERNAMBUCO E MATA NORTE DE ALAGOAS.
Antonio de Souza
Junior¹
RESUMO: A formação do
povo brasileiro é resultado dos encontros e desencontros de culturas diferentes,
associada à obediência econômica da ordem metropolitana, juntamente com uma
formação racial determinada pela relação de trabalho, esses fatores culminariam
com o produto de cento e oitenta milhões de que somos hoje. Diante desse
argumento, podemos entender o padrão comportamental da população nacional, no
que diz respeito a setores importantes da sociedade. A cana-de-açúcar, sempre
esteve presente na vida econômica, social e política dos estados de Pernambuco e
Alagoas, com especialidade na faixa litorânea em virtude do fácil acesso dos
colonizadores que foram adentrando de acordo com a necessidade de espaço para
expandir a plantação da cana de açúcar, solução para os problemas metropolitanos
e coloniais naquele momento. O fato é que nem sempre ela solucionou problemas,
em alguns momentos eles foram criados em virtude de uma relação de trabalho
extremamente cruel, como por exemplo, a situação escrava que, ao longo do tempo,
levou muitas pessoas à exclusão social, deixando pessoas a margem de uma
sociedade criada estritamente para os mais abastados. Com isso, a educação para
todos ficou comprometida, quando apenas os filhos da classe dominante teriam
direito a frequentar uma escola dentro dos padrões de qualidade definidos pelo
capitalismo moderno e envolvida com questões de profissionalismo de nível
superior através de vestibular.
Palavras-chave: Alfabetização,
exclusão, relação de trabalho, metrópole, compromisso,
cana-de-açúcar
ABSTRACT: The formation of
the Brazilian people is the result of agreements and disagreements of different
cultures, coupled with obedience metropolitan economic order, together with a
racial formation determined by the employment relationship, these factors
culminate with the product of one hundred and eighty million people we are
today. Given this argument, we understand the behavioral pattern of the national
population with regard to important sectors of society. The cane sugar, always
present in the economic, social and political states of Pernambuco and Alagoas,
with expertise in the coastal strip because of the easy access of settlers who
were entering in accordance with the need for space to expand the planting cane
sugar solution to the problems metropolitan and colonial moment. The fact is it
does not always solved problems in a few moments they were created by virtue of
an employment relationship is extremely cruel, such as a slave state that, over
time, led many people to social exclusion, leaving people to margin of a company
created strictly for the wealthy. Thus, education for all was compromised when
only the children of the ruling class would be entitled to attend a school
within the standards set by modern capitalism and involved with issues of
professionalism top-level through entrance exam.
Key-
words: Literacy,
social exclusion, employment relationship, metropolis, commitment, cane
sugar
A
EDUCAÇÃO NA ZONA DA MATA SUL DE PERNAMBUCO E NORTE DE ALAGOAS
Arrastando-se através dos tempos, nosso modelo educacional teve uma melhora ao
oferecer, cada vez mais, vagas na escola, nascendo assim uma oportunidade para
aqueles que não tinham condição de frequentar a escola privada, por conta das
condições financeiras, e, não frequentavam a escola pública por falta de vagas e
unidades escolares. Com isso, o surgimento de vagas nas escolas públicas leva
esse homem a certo padrão de inclusão social através da educação.
Sabemos que
desde a instituição do modo de produção privado que suplantou o primitivo, a
sociedade, as pessoas estabeleceram padrões comportamentais não muito corretos
para os padrões ético-morais definidos na contemporaneidade. Contudo, chegamos à
conclusão que o modelo ético-cidadão deve ser observado a partir de do modelo de
produção vigente, guardando as proporções em determinadas localidades de estudo,
neste caso estritamente, estaremos abordando a situação econômica e educacional
da Zona da Mata Sul de Pernambuco e Zona da Mata Norte de Alagoas.
Na zona da
mata sul de Pernambuco e norte de Alagoas, localidades onde a cana-de-açúcar
determina o fator econômico, é incontestável a defasagem educacional, mostrada
através de uma grande evasão escolar no período da safra, entendendo como
principal motivo para isso, o corte da cana e todo seu contexto.
Podemos
citar como exemplo o município do Xexéu, zona da mata sul do Estado, onde, tanto
na educação “regular”, como na educação de jovens e adultos (EJA) existe um
forte indício de evasão escolar durante o período da colheita da cana, chegando
às vezes, o abandono a cerca de 65% (sessenta e cinco por cento) no caso do
ensino Fundamental e 90% (noventa por cento) na educação de jovens e adultos
(EJA).
Isso nos
leva a uma reflexão, o que sobre essa exacerbação numérica na evasão? São
pensamentos que nos levam a criar situações- hipóteses sobre os benefícios e
malefícios que causam a produção da cana de açúcar no Brasil, com especialidade
nos interiores do nordeste, onde o “coronelismo” impera em todos os sentidos,
seja na prestação de serviços à população ou na perseguição na relação de
trabalho semi-escravo prestado por pessoas carentes que não tem outra opção, a
não ser trabalhar na lavoura da cana para o sustento da sua
família.
Em pleno
século XXI, algumas pessoas na Zona Rural e também na zona urbana vivem em
situação caótica, numa situação de proporções medievais enormes, ao observarmos
o processo que se desenrola nas relações de trabalho onde as pessoas sobrevivem
em condições miseráveis.
O
DESCUMPRIMENTO DA LEI, MAIS UM MOTIVO PARA EVASÃO
O interesse
por este estudo é bastante diferenciado, de grupos para outros grupos, dentro de
uma mesma região, escola ou comunidade. As motivações que levam as pessoas a
sala de aula são as mais diversas, revelam-se por conta de uma necessidade,
geralmente, motivada pelos pais. Em alguns casos, percebe-se que algumas pessoas
são seriamente influenciadas por outras pessoas no seu direcionamento à escola.
No caso das
pessoas que lidam diretamente com a lavoura da cana de açúcar, podemos perceber
que não existe um incentivo direto para a instituição escola – criou-se até
certo “instinto” para ir – existe apenas, em certos casos, uma necessidade
lógica de aprender a ler, contar e escrever, a prova disto está na grande evasão
registrada a cada ano. E, é uma questão de prioridade, a escola, como algo
importante na formação do ser humano.
Podemos
perceber, que as famílias da Zona da Mata Sul de Pernambuco e Norte de Alagoas,
não estão motivadas a matricular e manter seus filhos na escola. Os exemplos
sociais não são colaboradores da equipe da inclusão escolar. Quando observamos
os padrões numéricos de desempregados na região, percebemos que um grande número
deles é de pessoas com mais de 18 anos e menos de 30, e eles têm uma formação no
ensino médio, o que revela que para existir esperança profissional é necessário
uma formação em nível superior, o que leva ao dilema de ter que trabalhar para
sobreviver, ou estudar e não ter o que comer, uma vez que é da lavoura da
cana-de-açúcar que tiram seu sustento, seja ele adulto, adolescente ou criança;
O “coronelismo”, tanto no cenário social, como no cenário político impera nessas
regiões, deixando as pessoas desempregadas atreladas ao poder político dos
dominantes que gastam fortunas para ter o poder político nas mãos, a barganha é
feita tanto no cenário político maior quanto na troca por votos, deixando essas
pessoas a mercê de suas vontades, que às vezes são as mais
inimagináveis.
A LDB² em
seu artigo 22, parágrafo 2º diz que o sistema de ensino deve atender o
calendário de uma forma especial, de maneira que atenda as particularidades da
região de forma que não ocorram prejuízo nas horas letivas. Diante disso podemos
fazer uma análise de que existem várias possibilidades, e criar hipóteses como
as motivações que levam o trabalhador rural a agir desta maneira.
Podemos
considerar como primeira hipótese e mais crítica, os sistemas de educação que,
simplesmente, ignoram a LDB. Como segunda hipótese, observa-se a falta de
motivação para atender e resolver os problemas de maneira sustentável, criando
expectativas dentro do processo de ensino.
PERNAMBUCO,
UMA SOCIEDADE DE CLASSES. UMA EDUCAÇÃO SEM CLASSE.
É trivial
falar que os modelos sócio-econômicos canavieiros são extremamente excludentes,
no que diz respeito principalmente à educação, agora com o agravante do
atendimento ao mercado de combustível do álcool que retorna com força como
combustível limpo, uma política de combate à poluição e a defesa do meio
ambiente, disfarçada, - questão e de lógica, cada soca de cana plantada a mais,
significa menos mata atlântica e vegetação nativa - fazendo com que exista um
investimento na ordem de 35% (trinta e cinco por cento) em terras cultiváveis,
causando assim alguns males, como efetivação da monocultura da cana que chegou
naquela região desde o período da colonização portuguesa. Porém, os problemas
hoje se revelam de forma diferenciada, considerando a velocidade com a qual
ocorrem as transformações sociais e eventualmente culturais, onde antes, nas
décadas de 1960 e 1970, os filhos tinham sua ida garantida a escola, pois quem
trabalhava era o pai que saia para o trabalho e as raízes familiar como
determina a ordem histórica do núcleo familiar, hoje em dia a freqüência escolar
é prejudicada pelo fato de, a mãe também esta no plantio ou semeio da cana – às
vezes com os filhos, às vezes não – e também que ela está exercendo a função
cada vez mais comum de chefe de família, ou por desemprego do pai, pelo final de
uma relação (casamento), ou simplesmente pelo fato de ser mãe solteira, com
isso, não tendo o tempo necessário para promover um modelo ético-educacional
dentro do seu lar, considerando que os filhos estarão junto a ela no serviço ou
ficando hora em casa sem a proteção familiar, hora nas calçadas durante um longo
período do dia. Porém, essa criança ou adolescente estará matriculada numa
escola municipal ou estadual por conta de uma situação de ajuda financeira, as
bolsas assistencialistas da vida.
A
funcionalidade da escola está ligada ao comportamento histórico da sociedade
onde ela está naturalmente a cultura dessa região vai refletir diretamente no
modelo educacional, nesse caso estrito, em Pernambuco, a cultura da
cana-de-açúcar, do gado ou de outras culturas de subsistência espalhadas pelo
Estado, implica diretamente na relação ensino-aprendizagem do povo ao seu redor.
Contudo, não podemos entender essa afirmação como uma regra, nem sempre os
modelos estudados e observados são aplicados em todas as situações. Devemos
entender que existem pessoas que pensam diferentes uma das outras e se comportam
também diferentes.
Em
Pernambuco, a educação obedeceu ao mesmo padrão sócio-econômico do restante do
país, ou seja, trazendo em seu bojo todos os problemas sociais e econômicos
acumulados por uma exclusão social histórica, fazendo uma convergência para os
dias atuais, onde muitos não tiveram direito a educação, nesse caso entendida
como escola, fez com que tivéssemos os maiores índices de analfabetismo
funcional do país, criando assim o cabide de emprego da Educação de Jovens e
Adultos (EJA) que em outros momentos atendeu por Mobral (movimento brasileiro de
alfabetização), respaldando o toma lá dá cá político coronelista ainda
representado em muitos dos cento e oitenta e quatro municípios do Estado, onde
salvo raras exceções ainda funciona o voto de cabresto dos eleitores
desinformados, bem como dos que detêm um pouco de informação, considerando que
esses, querem um vínculo empregatício com a municipalidade através dos famosos
contratos temporários e cargos em comissão, isso de acordo com o grau de
instrução e participação na política partidária municipal.
A falta de
efetivação dos objetivos republicanos no Brasil como um todo, bem como no Estado
de Pernambuco, fez o modelo coronelista da década de 1920 se perpetuar como um
padrão a ser seguido durante décadas, oprimindo e perseguindo os adversários
políticos, as vezes de uma forma até a cometer assassinatos em nome do
conservadorismo no poder.
Toda essa
cultura, e devemos entender a cultura como todos os eventos realizados no
fenômeno vida, “desde o nascimento com vida até a morte cerebral” (Carlos
Veloso, 2008 – Ministro do STF) leva diretamente para o modelo educacional de
cada cidade, fazendo com que todos os problemas sociais sejam direcionados para
a sala de aula, afetando o intelecto de alunos e professores, pois não há como
dissociar os problemas existentes do contexto da vida do homem, das relações de
ensino-aprendizagem.
O
conhecimento historicamente produzido no contexto universal nos remete a afirmar
que as Escolas Rurais não estão descoladas do todo. A existência e a necessidade
dessas escolas devem ser entendidas como formas articuladas do movimento da
totalidade. E, conforme Silva (2000),
É preciso superar a visão dualista, que organiza o conhecimento sobre os
fenômenos humanos de forma dicotomizada, em pares antagônicos (ex: rural x
urbano). Essa maneira de compreender o mundo baseia-se em aparências e não dá
conta da complexidade do mundo real. No mundo real, os objetos se interpenetram
para compor a totalidade. A totalidade contém uma integração entre o rural e
urbano.
Contudo,
evidencia-se nas discussões realizadas referentes a essas questões exatamente o
oposto desse movimento quando se destaca nos discursos a necessidade de
políticas que atendam as “especificidades” do negro, do índio, da população
rural, enfim, do “diferente”. Segundo Valente (1998), o foco de atenção deve ser
centrado na compreensão de mecanismos históricos que transformam a diferença num
problema, resgatando a historicidade dos significados que a diversidade assume.
Conforme
Calazans (1993), ainda estava em vigência na década de 40 o ruralismo
pedagógico³, que foi uma tentativa de responder a “questão social” provocada
pela inchação das cidades e incapacidade de absorção de toda mão-de-obra
disponível pelo mercado de trabalho urbano. Políticos e educadores tentavam
ressaltar o sentido “rural da civilização brasileira” e reforçar os seus
valores, a fim de fixar o homem rural a terra, o que acarretaria a necessidade
de adaptar programas e currículos ao meio físico e à cultura rural.
A escola
rural é relembrada, não quando a agricultura e a pecuária estão em crise, mas
quando a cidade e sua economia entram em crise e não conseguem absorver a
mão-de-obra, necessitando, assim, rebaixar os custos da reprodução de sua força
de trabalho, ou ainda quando o poder central precisa se sustentar e legitimar-se
em bases rurais.
Além disso,
a educação rural não é defendida como um fim em si mesma, mas como instrumento
para outros fins sociais e políticos, como, por exemplo, defender-se a educação
para fixar o homem no campo, evitar o congestionamento e a violência das
cidades, ampliar as bases políticas, etc.
No momento atual,
se discute a necessidade de uma política educacional que contemple a cultura do
homem do campo. O discurso de Kolling (1999) explica essa questão quando diz
que:
O
propósito é conceber uma educação básica do campo, voltada aos interesses e ao
desenvolvimento sócio-cultural e econômico dos povos que habitam e trabalham no
campo, atendendo às suas diferenças históricas e culturais para que vivam com
dignidade e para que, organizados, resistam contra a expulsão e a expropriação.
Não basta ter escolas do campo, ou seja, são necessárias escolas com um projeto
político-pedagógico vinculado às causas, aos desafios, aos sonhos, à história e
à cultura do povo trabalhador do campo.
Portanto,
não podemos pensar a educação do campo sem que esses alunos não estejam
contextualizados com o ensino como um todo, para que esses mesmos alunos, ao
saírem da zona rural em busca de trabalho na área urbana, não encontrem pela
frente o obstáculo de terem sido preparados especificamente para atuar no
trabalho rural, reforçando a possibilidade de serem discriminados. Sabemos que
não é só a formação profissional que leva o indivíduo a estar fora do mercado de
trabalho, e sim o estágio em que se encontra o sistema capitalista de produção
que, nesse momento histórico, passa pela crise de acumulação em conseqüência da
utilização das máquinas e da tecnologia, cada vez mais, em larga escala,
liberando, assim, a força de trabalho humana e gerando o desemprego
estrutural.
As propostas
que defendem a especificidade da escola rural e sua adequação cultural, na
verdade encobrem, sob fórmulas culturalistas atraentes e aparentemente
inovadoras, problemas estruturais reais entre cidade e campo e as próprias
relações estruturais de exclusão no campo. Arroyo (1992) evidencia essa questão
quando afirma que
Teremos
que optar entre continuar tratando o homem do campo com um carente crônico que
precisa ser alimentado, curado, informado, integrado, educado, ou passar a
tratá-lo como um cidadão-trabalhador historicamente excluído dos direitos
básicos, que vem tomando consciência dessa exclusão e se organiza na
reivindicação de seus direitos.
Não existe a
possibilidade de desvincular o ensino rural do ensino urbano. É fundamental
compreender o processo como um todo, mesmo sendo inegável a existência das
singularidades, como a localização geográfica dessas escolas que não deixam de
estar inseridas no contexto da totalidade.
Quando o
homem vai à sala de aula, ele leva toda sua vida junto, não existem condições
psicológicas de fazer uma dissociação, pois o objetivo da educação sempre foi à
melhoria da vida, essa mesma que ele traz para escola, contudo é necessário
buscar uma mudança da condição vida, para que exista um bom aproveitamento do
ambiente escolar.
AS
MUDANÇAS...
A atual
situação da escola, no que diz respeito à mão-de-obra qualificada, está em
relação a outros países, muito defasada, não temos pessoas qualificadas em
número suficiente e as vezes compromissadas com educação – muitas vezes existe a
migração de áreas que não tem afinidade com a educação – levando assim a uma
mercenarização do modelo de educação escolar, onde apenas o dinheiro faz a força
motriz para o mover da escola. Engenheiros, advogados, e outros profissionais
sem formação para o magistério estão invadindo as salas de aula e levando
conhecimento no lugar dos professores, não quero aqui incorrer no erro de
afirmar que eles não tenham capacidade de ensinar, porém é necessário admitir
que apenas quem passar por cursos direcionados a educação têm as diretrizes para
transmitir conhecimentos – não podemos confundir falação com transmissão de
conteúdos, e isso tem promovido uma certa insatisfação dentro do nosso modelo
educacional onde apenas aqueles cargos, ditos de elegância, como os acima
citados tenham uma maior capacidade de desenvolver e aplicar conteúdos.Não se
construirá uma política pública de educação do campo, se esta não se legitimar
nas várias instâncias da sociedade brasileira. Não se trata de algo mais
profundo, mas compreender a escola rural multisseriada como um problema social
de exclusão.
Os alunos
saem da escola sem o domínio da leitura e da escrita com compreensão e ao
chegarem a outras escolas, sofrem com a desigualdade cultural.
O
problematização foi a preocupação em refletir sobre a formação de leitores. Mas,
não apenas leitores de textos escritos. Mas leitores de paisagens do lugar em
que vivem, de suas histórias passadas e sua dinâmica história
atual.
ARROYO, Miguel G.
Escola Cidadania e Participação no Campo. Em Aberto, Brasília,
1992.
BRASIL. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. MEC. Brasília, 1996.
CALAZANS, C. J. M.
Para Compreender a Educação do Estado no Meio Rural. In: TERRIEN, J. Educação e
Trabalho no Campo. Papirus. Campinas, 1993.
KOLLING, Edgar
Jorge. Por uma Educação Básica do Campo. Fundação Universidade de Brasília,
1999.
SILVA, Celeida
Maria C. S. e. Políticas Públicas Educacionais e Assentamentos rurais de
Corumbá-MS (1984-1996) Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo
Grande-MS, 2000.
VALENTE, Ana Lúcia
E. F. O Jogo das Diferenças: O Multiculturalismo e Seus Contextos. Autêntica.
Belo Horizonte, 1998.
¹ Antonio de Souza
Junior é Professor da Rede Estadual de Alagoas. Licenciado em História pela
FAMASUL – Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul; Especialista no
Ensino de História pela UFRPE – Universidade Federal Rural de Pernambuco; Atua
no Ensino Fundamental e no Ensino Médio – Professor da Rede Municipal de
Campestre/AL – Professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú – atua nas
áreas de Ciências Humanas e Educação.
² Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
³ Não é o meu
objetivo aqui, aprofundar essa questão.