Ao adentrarmos no Tempo da Quaresma, vestimo-nos de roxo, ao mesmo tempo em que somos marcados com a cinza. É um tempo favorável de reparação, transformações e conversões, para que do mesmo jeito que o Cristo ressuscitou, também possamos pertencer a essa Páscoa definitiva.
É tempo de silêncio, escuta, de poupar a alegria, para que juntos possamos na Páscoa cantar com toda o Glória, assim como os anjos cantam desde o princípio.
O roxo está associado ao mistério, a transformação e destaca a beleza do vazio e do silêncio, do sofrimento. Da entrega total, revendo no ser as tentações, assim como Jesus foi tentado no deserto, nós também somos tentados em nossos desertos (dificuldades e fragilidades), e ao percebermos o quanto somos fracos, o quanto somos pecadores, gritamos ao Deus altíssimo: Piedade, ó Senhor, tende piedade. Esperando que todos os nossos pecados seram restaurados e apagadas as nossas suplicas.
Que possamos encontrarmos no silêncio a Voz do Deus altíssimo, e que nessa Quaresma nos preparamos para a Páscoa com Cristo.
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