segunda-feira, 15 de julho de 2013

Boas ou Más Musicas?

Basta apenas falarmos em música que logo percebemos a grande diversidade de gêneros, ritmos. Olhando por esse lado, até que tudo parece bem, mas basta falarmos ou encontrarmos ritmos ou gêneros que não gostamos para que os verdadeiros duelos aconteçam.
Ah, eu não gosto de funk! Ah, Rock é coisa de satânicos! Reggae não presta! Ah, Brega é muito brega! Quantas interjeições que se tornam tão presentes em nosso cotidiano. Começando a minha explanação gostaria somente expressar o que considero como certo. Se não concordares com o que falo, apenas lhe digo: É um direito seu.
Voltando ao assunto, fico imaginando se o mundo não evoluísse ou passasse por transformações, o que seria de nós. Ao mesmo tempo em que defendemos a tecnologia e a globalização, criticamos as variações musicais em que estamos ou somos “obrigados” a conviver. Não é porque não gosto de um gênero, que me garante que não vou escutá-lo, pois para sua (in)felicidade, seu vizinho pode lhe proporcionar estas audições.  
O fato é que em todo processo artístico, sempre a humanidade proporcionou estas grandes batalhas. Basta lembrarmos do surgimento do Modernismo, com a Semana de Arte Moderna, em que a sociedade ficou chocada com textos que rompiam com a métrica e estilos presentes. Na época, como hoje, tiveram os que destetaram, outros que defenderam. E como resultado, tivemos o surgimento de excelentes autores, pintores, músicos. Sobrevivermos ao modernismo e chegamos, enfim ao Mundo Contemporâneo.
Prezados leitores e leitoras, hoje falamos muito sobre o respeito ao próximo, acredito que isso inclui seus gostos musicais. Existe sim, hoje, um preconceito a respeito dos ritmos, estilos e gêneros surgidos ou desenvolvidos nas regiões periféricas de nossas cidades. Esses muitas vezes falam apenas de cenas e desejos cotidianos de muitos, outros apenas caem no gosto por repetirem uma única palavra em um ritmo cadenciado ou não (o que esperar, se o gosto e investimento em educação e cultura ainda são básicos), e em nossa correria não termos tempo de apreciarmos a letra; outros ainda, colocam o sexo e o mundo erótico como enfoque, assim também em toda época houve músicas tradicionais e populares que expuseram esses temas.

O certo, é que tudo isso mostra que a HUMANIDADE ESTÁ VIVA, e essa vitalidade proporciona a variedade, ou não nos orgulhamos de ser um país com uma diversidade de culturas. Basta escutarmos e perceberemos que a música é feita de silêncios e Sons; de Harmonia e também porque não dizer de Desarmonia (o que falar do Frevo, uma “crítica as marchas”). Não pretendo convencer ninguém a mudar seus gostos musicais, nem eu quero mudar o meu. Mas é urgente, um consenso entre saber o que gosto e respeitar os que os outros gostam. Se os outros não compreendem isso em ambientes públicos, o jeito é aproveitarmos das tecnologias e termos sempre por perto um fone de ouvido.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Pequenos Comentários sobre A Travessia

Iniciei a leitura do Livro A TRAVESSIA do autor William P. Young, como muitos comprei este por causa do grande sucesso que foi o livro A Cabana. O texto continua com o mesmo estilo, e apesar de anunciar que não é continuação de A Cabana, infelizmente, a história se repete. De início o autor logo apresenta o personagem principal, como no outro, cheio de problemas e descrente em Deus. Dando continuidade, ele tem sua experiência ou encontro e mais uma vez, Jesus, Espírito Santo são personificados. A alma continua a ser comparada com um lugar que precisa ser preservado.

Difícil mesmo é ter que ler críticas aos filósofos gregos e medievais, em sua frustrada tentativa de explicar a Trindade Santa. Contudo, espero que durante o decorrer da leitura, o autor possa me proporcionar surpresas e não somente uma releitura de  A Cabana.
Leiam o livro e comentem!