Por que não acontece o que quero?

Como seres de uma época em pleno desenvolvimento, num mundo desenvolvido e capitalista perder significa prejuízo, e por isso somos sempre preocupados com as vantagens e lucros. Se isso não occorre então é porque Deus nos esqueceu, que somos os únicos a sofrer, a vida é miserável. Não sei a situação que lhe pertuba, nem posso afirmar que é fácil de resolver ou que logo vai passar, mas uma coisa é certa, tudo serve para o nosso crescimento e para nossa edificação. Nada sabemos e por isso não podemos ter certeza de nada, pois somos inconstante, mas diante das dificuldades que estás vivendo hoje, vos convido a convidar Deus a ser Senhor de sua vida, não leve isso como um passe de mágica. Aceitar Deus como Senhor não quer dizer que não irás sofrer, mais é aceitar que diante de tudo tens um grande amigo ao seu lado. Por fim, nada contribuo com minhas palavras, mas através da reflexão desse pequeno conto oriental espero que encontres paz e tranquilidade em seu dia.

Há um conto Taoísta sobre um velho fazendeiro que trabalhou em seu campo por muitos anos. Um dia seu cavalo fugiu. Ao saber da notícia, seus vizinhos vieram visitá-lo."Que má sorte!" eles disseram solidariamente."Talvez," o fazendeiro calmamente replicou. Na manhã seguinte o cavalo retornou, trazendo com ele três outros cavalos selvagens. "Que maravilhoso!" os vizinhos exclamaram. "Talvez," replicou o velho homem. No dia seguinte, seu filho tentou domar um dos cavalos, foi derrubado e quebrou a perna. Os vizinhos novamente vieram para oferecer sua simpatia pela má fortuna. "Que pena," disseram."Talvez," respondeu o fazendeiro. No próximo dia, oficiais militares vieram à vila para convocar todos os jovens ao serviço obrigatório no exército, que iria entrar em guerra. Vendo que o filho do velho homem estava com a perna quebrada, eles o dispensaram. Os vizinhos congratularam o fazendeiro pela forma com que as coisas tinham se virado a seu favor. O velho olhou-os, e com um leve sorriso disse suavemente: "Talvez."

Como Estou Hoje?

Nós, seres humanos, temos necessidade de sermos elogiados, de reconhecerem nossos trabalhos. Isso é justificável a medida que ao tentarmos cumprir nossas tarefas nos esforçarmos o máximo possível, reconhecer que cumprimos a tarefa é algo incentivador para que possamos cumprir outras cada vez melhor. O que não deve acontecer é que esse reconhecimento não aumente o nosso egocentrismo, e assim nos sentirmos melhor que os outros e isso nos leva a uma reflexão.

O que é o Homem?

Possui a capacidade de pensar, mas às vezes age com a irracionalidade. Possui a capacidade de sentir diversas emoções, mas às vezes transforma tudo em ódio e se perde no desânimo. Possui a capacidade de recuperar, mas diante dos sofrimentos coloca-se como fraco e incapaz, desiste dos seus sonhos e se perde na ilusão de que os outros são melhores. Possui a capacidade de ser feliz, mas não é porque colocam valores desnecessários acima dos essenciais, esses se esquecem do conceito de viver.

Viver é essencial a todos, para que não se tornem espectros de recordações, é preciso sorrir, chorar, acalmar, sofrer, pensar, errar, descansar, trabalhar, tudo isso nos leva ao amadurecimento e a conhecer o que é pregado: Conhece a ti mesmo.

Portanto, meu conselho para as pessoas que hoje pensam em desistir da vida é que pule de uma ponte, mais que ela seja realmente alta. Talvez assim, possa ver que não é um deus, que é de corpo, alma e espírito e acima de tudo descubra que a morte não resolve os problemas e possa passar a eternidade pensando que deixou a vida, a felicidade por ressentimento. Ser amigo não é ter dó de alguém e aceitar a condição de coitado dele, que é o mais sofredor, mas é quando vê-lo sofrer mostrar que ele é maior que o problema, nem que para isso tenha que “espancá-lo” para que ele perceba que ainda pode aguentar mais sofrimento. Largamos de besteira e Vamos Viver. Por fim, há uma ligação entre o egocentrismo e a exclusão de nós mesmos, que parece incoerente neste mesmo texto, mas devemos lembrar: Nossos sonhos tornam-se realidade a medida que somos capazes de passar e enfrentar muitos pesadelos.