Monólogo: Alma Vazia

Oh alma minha
Nem de frente vos conheço
Até mesmo vós me abandonastes
E deixastes em mim um vazio.

Em vão gastei minha vida em busca da felicidade
E o que ela é, senão utopia
Você já a viu?
Claro que não, ela não existe.

Foi por ela que deixei minha casa, guerras enfrentei
Gastei tudo que tinha
Quando percebi, já era tarde demais
E sozinho fiquei.

(Minha Alma)
Se acreditas que felicidade existe
Então volta para esse vazio
Pois se tu também sois eu
Então verei felicidade

Oh alma minha
Como é bom te sentir, e ver com teus olhos,
Vejo as pessoas sorrirem e as crianças brincarem
Sim, a felicidade existe!
Está presente até mesmo no tocar do vento
E nas pequenas flores.

É pena que tarde te encontrei
E somente no fim da vida, pude te encontrar
Invade agora todo meu ser
POIS EM TEUS BRAÇOS DESCANSAREI EM PAZ....

A coragem que nos falta

Hoje quero ser livre
quero poder ter essa coragem que me falta
essa asa que permitirá meu voo
e somente assim saberei o que é o céu...

Os outros muito falam sobre as nuvens
quero tocá-las e tirar minhas conclusões,
para tanto enfrentarei tempestades
e ventanias me confudirão.

Eis que passei tempo demais
conformado em não voar,
e para tanto dizia aos outros:
ah, andar é bom. voar é ruim tem muitos perigos.

Eis que mesmo sem saber o que é ousar,
e mesmo sem forças para enfrentar desafio
irei tirar esse comodismo e não esperarei mais por ajuda
o momento é agora.

Muitos soldados morreram esperando por ajuda
enquanto poderiam morrer lutando e até conquistar a vitória
se fizeram de vítimas
e tiveram como recompensa a morte.

Eis que hoje irei voar,
porque descobrir em meu medos
A CORAGEM QUE ME FALTAVA
e a asas de liberdade.

Um Segundo Longe do Sofrimento....

Tudo que desejo é sair da ilusão
por um instante sair do efeito da inércia,
desse mundo de ação e reação.

Ah, tudo que eu quero é poder compartilhar:
Mil ideias, mil alegrias, mil transformações,
ter novos amigos e ser capaz
e ter capacidade de honrar com os atuais.

Viver na utopia, ao qual o sofrimento nos priva de verdadeira felicidade,
E nós mantidos presos, nos acostumamos com nossas celas,
e depois de um tempo somos nós que não queremos a liberdade.

Nossa visão do mundo, das pessoas somente é feita por janela
ao qual vidros encardidos nos impede de ver a verdadeira rotina.
E qual passos de idas e vindas apenas são escutados como trovões,
alienados somos incapazes de viver,
E NOS PREOCUPAMOS EM FAZER FELIZ O NOSSO SOFRIMENTO.

Eis que hoje, mesmo sem forças, tentarei quebrar os grilhões
e pela primeira vez poderei sorrir,
pois estarei fazendo o que quero, não o que os outros me impõe.

E será assim todo dia, em meio a tantas guerras, em meio a tantas confusões, brigas, falta de amor, paz, conflitos familiares... Enfim, tudo que nos é dado nesse mundo globalizado.
Quebrarei o vidro da janela e poderei sentir a brisa, sentir o frio.
E sorrirei verdadeiramente, num estágio de loucura, MAS EM UM SEGUNDO LONGE DO SOFRIMENTO, mas que será uma eternidade.

Afinal, o que é um segundo...

Dedico esse texto a Joana Gleyse, vale apenas ler seu blog:http://joanagleyzescrever.blogspot.com